A participação dos alunos das escolas municipais de comunidades quilombolas de Cabo Frio tem se transformado em motivo de orgulho para toda a rede. Com dedicação e talento, estudantes das escolas Francisco Franco e Nilo Batista conquistaram importantes resultados em olimpíadas científicas nacionais, mostrando o potencial da educação pública em promover conhecimento, inclusão e transformação social.
A Escola Municipal Francisco Franco, que atende alunos de comunidades remanescentes quilombolas, representou o município pela primeira vez na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE). O estudante Otávio Swlivan Rosa de Oliveira conquistou medalha de bronze, um feito que simboliza o empenho dos alunos e o compromisso da escola com a valorização da ciência e da sustentabilidade.
Na Escola Agrícola Municipal Nilo Batista, que acolhe estudantes de todos os territórios quilombolas do município, o aprendizado também foi motivo de celebração. Seis alunos e quatro professores participaram da Olimpíada de Ciências e Artes (OCA), com duas equipes de pesquisa. O grupo “Os Da Vincianos”, formado por Enzo Gabriel Cruz Costa e Kathellin de Souza Silva Minervino, contou com a orientação da professora Talita Rocha e coorientação de Franciene Bartolomeu da Mata. Já a equipe “Zamani”, composta por Esther Batista Fontes, Julia Freitas dos Anjos, Kauan Antunes Justo e Natan Garcia dos Santos, foi orientada pela professora Jucielly Vasconcellos e coorientada por Marcilene Lourenço da Silva.
Ambos os grupos tiveram seus trabalhos selecionados e foram premiados na categoria Inclusão Social, reforçando o papel das escolas quilombolas como espaços de protagonismo e inovação.
Ainda na Nilo Batista, os estudantes Cristian e Walacy também se destacaram na Olimpíada Brasileira de Geopolítica (OBGP), conquistando, respectivamente, medalha de bronze e menção honrosa.
Essas conquistas reafirmam o compromisso da rede municipal de ensino de Cabo Frio com uma educação pública que reconhece talentos, valoriza a diversidade e incentiva a pesquisa científica como ferramenta de transformação e inclusão.