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Lagoa das Palmeiras, em Cabo Frio, recebe nova operação de remoção de algas mortas

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Intervenção é realizada com supervisão técnica da Secretaria de Meio Ambiente e apoio operacional da Prolagos e Comsercaf
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A Praia das Palmeiras começou a receber, nesta quinta-feira (9), uma nova etapa da operação de remoção de algas mortas acumuladas às margens da Lagoa de Araruama. A ação tem como objetivo preservar o equilíbrio ecológico da laguna e evitar mau cheiro e alterações na qualidade da água, resultado da decomposição da matéria orgânica. O trabalho é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Saneamento e da Companhia de Serviços Públicos de Cabo Frio (Comsercaf); e a concessionária Prolagos.

As intervenções abrangem toda a enseada da Praia das Palmeiras, até o canal da Ilha do Anjo, e estão sendo realizadas com o apoio operacional da Prolagos, que disponibiliza maquinário e colaboradores para a ação de remoção das algas, e da Comsercaf, que atua na limpeza da orla e no recolhimento de resíduos sólidos, bem como na destinação final do material orgânico.

A operação está sendo executada a pedido da Secretaria de Meio Ambiente, responsável pelo acompanhamento técnico de todo o processo.

“Essa é mais uma etapa de um trabalho integrado que estamos implementando em prol da preservação da nossa Lagoa. Estamos acompanhando de perto para garantir que as normas ambientais sejam cumpridas e que todo o excesso de matéria orgânica acumulada seja removido de forma a não interferir na dinâmica natural da lagoa”, destacou o secretário da pasta, Jailton Nogueira.

A forte presença das algas na Lagoa das Palmeiras está relacionada à sua ocorrência sazonal, influenciada pelo atual período de tempo seco, pelas chuvas e a elevada incidência de luz solar. Esses fatores favorecem a proliferação das algas e, consequentemente, o acúmulo de material orgânico nas margens.

“A decomposição desse material é um processo natural, mas, devido à capacidade limitada da lagoa em absorver todo o excedente, é necessária a remoção mecânica para evitar impactos ambientais”, explicou Jailton.

Vale destacar que o trabalho realizado concentra-se exclusivamente na retirada das algas mortas, que se acumulam nas bordas e no fundo da lagoa, transportadas pelos ventos e pela maré.

O biólogo da Secretaria Marcos Vargas, que acompanha os trabalhos no local, explica que a operação é executada com atenção especial à fauna e aos componentes naturais da lagoa.

“Estamos conduzindo a operação de maneira criteriosa para reduzir ao mínimo possível a remoção de material biológico associado, como conchas e pequenos organismos. Esse monitoramento e análise técnica são importantes para garantir que a intervenção ocorra com o menor impacto possível sobre o ecossistema aquático”, reforçou.

As equipes da Comsercaf também estão atuando na coleta de resíduos sólidos acumulados pela maré e pelo vento, como plásticos, garrafas e outros materiais, para garantir a limpeza da área, além dos serviços de varrição e capina do gramado da orla. O trabalho de retirada seletiva das algas mortas terá continuidade na próxima semana, de acordo com a necessidade, buscando manter a qualidade ecológica e paisagística da Lagoa das Palmeiras.

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