O Grupamento da Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil de Cabo Frio foi acionada em diferentes ocorrências de violência doméstica, marcadas por descumprimento de medida protetiva, agressões físicas e ameaças entre sábado (23) e terça-feira (26). Nos quatro dias consecutivos, a equipe esteve ao lado das vítimas, garantindo acolhimento, proteção e encaminhamentos necessários para assegurar seus direitos.
No sábado (23), em Unamar, uma mulher foi agredida pela atual parceira do seu ex-companheiro, em descumprimento de medida protetiva. A vítima sofreu ferimentos graves, sendo socorrida pelo Samu até a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Tamoios, onde permaneceu internada para exames mais detalhados. Durante esse período, a Patrulha manteve contato telefônico para monitorar sua segurança e evitar nova aproximação do autor.
No domingo (24), a vítima recebeu alta médica, mas ainda não tinha condições físicas de se deslocar até a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), devido ao estado de saúde. Na segunda-feira (25), já em melhores condições, ela foi acompanhada pela Patrulha até a Deam e ao Instituto Médico Legal (IML), onde realizou o corpo de delito e registrou a ocorrência.
E nesta terça-feira (26), a mesma mulher voltou a acionar a equipe, relatando novas ameaças. A Patrulha segue monitorando o caso e prestando apoio contínuo.
Na segunda-feira (25), a Patrulha foi acionada em caráter emergencial para atender outra vítima de descumprimento de medida protetiva. A ocorrência contou com o apoio do Grupamento da Ronda Ostensiva Municipal (Romu). A mulher foi encaminhada Deam para registro da ocorrência, e a ação foi concluída no fim da noite, quando ela retornou em segurança à sua residência por meios próprios.
No domingo (24), outra ocorrência mobilizou a Patrulha. A equipe prestou apoio a uma assistida em situação de conflito familiar que relatava sentir-se ameaçada. A atuação foi voltada exclusivamente para resguardar a integridade da mulher, assegurando que ela pudesse deixar o local em segurança.
É importante reforçar que a Patrulha Maria da Penha não realiza retirada de crianças em disputas de guarda, já que essa medida depende de decisão judicial ou de encaminhamento via Conselho Tutelar. No caso em questão, o atendimento foi restrito à proteção da vítima e à prevenção de uma possível escalada da violência.
Neste Agosto Lilás, o Grupamento da Patrulha Maria da Penha reforça a importância de denunciar a violência contra a mulher. As vítimas podem recorrer ao atendimento da Patrulha Maria da Penha pelo telefone 153, canal oficial da Guarda Civil Municipal.